Frases de Borges


Que coisa boa é ler a verdade transcrita por uma pena tão nobre e talentosa. Foi em migalhas e frases que fui lendo textos de Jorge Luis Borges até conhecer a coleção de contos de “O livro da areia”. Desde então gosto cada vez mais de sua obra.

No último ano, em visita à sua cidade natal, comprei um exemplar original em espanhol de “El Aleph”, mas ainda não me atrevi a ler (detalhe não importante: não sei espanhol).

Bem, direto ao ponto, peço desculpas por não lembrar onde foi que achei essa primeira tradução com um trecho de “Fragmentos de um Evangelho Apócrifo”. Vale a leitura.

Feliz aquele que não insiste em ter razão, porque ninguém tem ou todos têm.
Feliz aquele que perdoa aos outros e aquele que perdoa a si mesmo.
Bem aventurados os mansos, porque não condescendem com a discórdia.
Que a luz de uma lâmpada se acenda, embora nenhum homem a veja. Deus a verá.
Não odeies teu inimigo, porque, se o fazes, és de algum modo seu escravo. Teu ódio nunca será melhor que tua paz.

Outra, que li há pouco, está no site Releituras. É um trecho do texto “Uma oração”.

A liberdade de meu arbítrio é talvez ilusória, mas posso dar ou sonhar que dou. Posso dar a coragem, que não tenho; posso dar a esperança, que não está em mim; posso ensinar a vontade de aprender o que pouco sei ou entrevejo. Quero ser lembrado menos como poeta que como amigo; que alguém repita uma cadência de Dunbar ou de Frost ou do homem que viu à meia-noite a árvore que sangra, a Cruz, e pense que pela primeira vez a ouviu de meus lábios.

Bom fim de semana!

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