A teologia não salva vidas. A questão da igreja e suas diferentes faces, alvo de tantas discussões desde sempre, são aspectos perifericos da fé. Ficamos presos a debates sobre a história, as interpretações, as pequenas diferenças, o que se pode ou não fazer, as maneiras de se conduzir uma reunião ou pastorear um grupo. Mas no fim das contas, isso não contribui em nada para melhorar o mundo em que vivemos. Isso não ajuda os cristãos a viverem o chamado de Jesus Cristo para que resgatem as ovelhas perdidas.
Tenho visto tantas pessoas, em tantas igrejas diferentes, com diferentes formas de culto e costumes dos mais diversos. E em todos os lugares, entre fundamentalistas e liberais, existem jovens dispostos a se manterem castos por amor a Deus, existem pessoas empenhadas em orar pelos enfermos e ajudar os pobres tal como Jesus ordenou, existem casais dedicados a apoiar familias em dificuldades, existem pregadores apaixonados pelas Escrituras.
Não importa o estilo ou a doutrina, a liberalidade ou o tradicionalismo, onde houver pessoas se chamando por “povo de Deus” e dispostas a se renderem à sua vontade, ali Deus cuida para que sua família floresça e seu amor seja vivo.
É consolador saber que em meio às nossas guerras particulares, o Pai mantém seus olhos e seu interesse fixos no coração do homem. Apesar do homem.
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