por Luiz Henrique Matos
Há algumas semanas escrevi e postei um texto chamado “Em defesa da crise”. Era uma análise superficial e pessoal sobre o que está acontecendo com nosso mundo.
Curioso foi que, há alguns dias, revisava minha pasta de rascunhos e achei um de 2007 com algumas observações pessoais sobre a pujança e prosperidade pela qual passava nosso mundo. O título do texto era “Os riscos da prosperidade”. Detalhe: quase um ano antes de a crise financeira estourar.
Vão aqui os trechos do texto que nunca terminei. Na época em que bolha, para mim, ainda era definição de coisinhas de água com sabão que solto no ar para a Nina brincar. Na época em que subprime, para mim, já tinha o mesmo signifcado que hoje ainda tem: não faço a menor idéia!
Peraí, deixe-me explicar: isso não é uma apologia à pobreza, isso é um convite à simplicidade.
Quando por muito tempo deixamos de passar por alguma provação, nossa tendência natural é concluir que somos auto-suficientes naquela questão. Quando nossos recursos são suficientes para o que precisamos, passamos a acreditar que já não dependemos de Deus e sim de um talento ou esforço naturais. Na verdade, tudo é providência divina. E à medida que enriquecemos, nossa tendência maior é o tédio, achar que se tornou obrigatório aquilo que antes nos seria um luxo.
Assim também, uma sociedade próspera deixa de dar valor a questões elementares e passa a vagar sem um norte que a dirija.
Dizemos que nos sentimos vazios. Mas nossas almas não estão vazias, elas estão infladas.
A simplicidade da vida com o Pai é a segurança da direção de vida que precisamos.
Humildade. A prosperidade sem consciência mata esse valor.
Caro Luiz,
Achei muito interessante o seu posicionamento.
Acredito que o importante é você nunca se esquecer que TUDO é manifestação de uma Vida, assim com essa consciência sua alma nunca ficará inflada, pois quando esta fica, em breve experimentará o CHÃO!
Convido você a visitar o meu blog:
http://www.meuricodinheirinho.wordpress.com e deixar o seu comentário.
Um abraço
Sueli Alencar
CurtirCurtir
Pingback: Churrasco, futebol, igreja e uns quilos a mais « Missão Virtual
Pingback: Os evangélicos bomba « Missão Virtual