Na Idade Média, os livros eram copiados à mão e, por isso, extremamente custosos; uma dama da nobreza britânica pagou a cópia de um livros de orações, em determinada ocasião, com diversas cabeças de gado. Por causa da invenção da imprensa, na metade do século XV, a difusão do livro experimentou um salto surpreendente. No século XVI, algumas casas editoras européias passaram a publicar livros em formatos pequenos (enquanto os livros medievais eram enormes e só podiam ser lidos sobre uma mesa apropriada). Esses livros menores podiam ser carregados e lidos em qualquer parte. Por isso, uma casa editorial, a dos Irmãos Trechsel, adotou como lema a frase latina “Libertatem meam mecum porto”, que significa “Carrego comigo minha liberdade”.
Trecho da crônica “A liberdade portátil”, do meu amigo Rui Luis Rodrigues no site da Carisma.