Poema sob tempestades


por Luiz Henrique Matos

Choveu a noite toda.

Pela manhã a grama está mais verde e as pequenas árvores no quintal já parecem mais fortes, com seus frutos amadurecendo.

Os pardais já não voam como nos dias de sol, mas cantam alto, reclusos entre as telhas e galhos.

Pensando bem, é reconfortante saber que as tempestades produzem vida e nos tornam mais fortes e frutíferos.

É um consolo ver águas torrenciais caindo do céu e no meio do caos lembrar da promessa divina de que vai passar, o mundo não acabará em um dilúvio.


Descubra mais sobre Correndo atrás do vento

Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.

Comente aqui

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.