Havia um tempo em que a fé era simples, em que a oração era simples, acreditar era simples.
Havia um tempo em que a comunhão era plena, em que cada suspiro era adoração, existir era contemplar.
Havia um tempo do primeiro amor, das primeiras experiências, em que tudo era novidade e encanto.
Havia um tempo em que as escrituras eram sagradas, em que a devoção era constante, Deus era tudo em todos.
Havia um tempo em que éramos reverentes, em que obedecíamos por amor, escravos da graça.
Havia tempo que esse sentimento não vinha à tona, que o peito já não rasgava em arrependimento, as lágrimas brotavam em gratidão e os lábios se abriam em louvor.
Há sempre tempo.